sábado, 10 de setembro de 2011

Impontualidade britânica

Cai o mito. Por seis minutos. Estávamos no norte da cidade, indo para a área do estádio de Wembley  [a toda hora eu confundo com Wimblendon. Estávamos indo para aquele lugar onde se joga com a bola grande] e esperávamos uma das muitas linhas de metrô. Nessa, diferentemente de outras mais constantes, há um painel que mostrava a que horas chegaria o próximo trem - igual ao que acontece em outros muitos lugares do mundo, em que há organização. E eis que o painel indicava uma hora e... não, não, o trem não chegou no horário. Ao menos a locutora - ou a voz que diz "Stand clear" e "Mind the gap" - avisou que aquele trem que chegava à estação às 4h28 era o trem atrasado de 4h22. Afinal, eles continuam protestantes e éticos.

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Pensei em uma camiseta, usando a logo da Gap, com o dizer: "I don't mind the gap".

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Algumas estações e inclusive linhas inteiras estão sendo fechadas aos fins de semana, para obras visando as Olimpíadas do ano que vem. Claro que isso não atrapalha em nada o funcionamento da cidade. Ou, ao menos, o meu deslocamento.

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E falando sobre as olimpíadas, começou ontem, dia 9, as inscrições para voluntários para os Jogos Paraolímpicos ["paraolímpicos" perdeu o hífen? - vou me abster da piada de cunho duvidoso]. Há uma campanha maciça nas ruas para que as pessoas participem. Aliás, há uma campanha também grande para as Olimpíadas, em si.

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E falando sobre voluntários... Vi hoje um anúncio impensável no Brasil, em que sugerem às pessoas trabalharem por 16 horas mensais - de graça - na polícia! O slogan - se eu me lembro bem - era "A new Scotland Yard". Imagine a galera passando dois dias na PM ou mais especificamente no Bope? Acho que haveria fila. O slogan? "Venha brincar de polícia e ladrão de verdade." Ou "Paintball com balas de verdade". "Tiro ao alvo móvel". Ou "O velho Bope".

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